Em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, o Conselho Tutelar de São Pedro das Missões promove ações de orientação em escolas municipais, estadual durante esta última semana do mês de maio. A ação é alusiva ao Maio Laranja, campanha de combate da violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.
O Maio Laranja é uma campanha de âmbito nacional, que elegeu o dia 18 de maio para alerdar a população sobre o assunto. A data foi escolhida, pois relembra o triste caso da menina Araceli, de 8 anos, vítima dessa violência em 1973.
Nesse contexto, os integrantes do conselho, que inclui Ivania Sinon, Élio Fortes, Tatiéli Zandoná, Cleusa Brizolla e Marilene Tonello, apresentaram a mensagem de uma forma teatral. Eles conversaram com crianças e adolescentes, falando sobre a importância de cuidar do próprio corpo, de procurar um adulto de confiança se desconfia de alguma situação de abuso ou violação, e explicaram como funcionam os órgãos responsáveis pela proteção nessas situações.
Essa ação, iniciou na terça-feira (26), com a visita na escola Construindo Sonhos, envolvendo o maternal até o 4º ano do ensino fundamental. Na quarta-feira, a escola estadual Padre José de Anchieta e a escola municipal Inspetor João Ferraz receberam a visita da equipe. Já nesta quinta-feira, eles foram até as escolas Ulmerindo Machado e José Bonifácio.
De acordo com a conselheira tutelar Ivania Simon, essa ação é muito importante para ensinar às crianças sobre os limites do que é natural e saudável no convívio social. A abordagem é feita de forma clara, mas também divertida e adequada à idade delas. “Nosso objetivo é ajudar as crianças e adolescentes a entenderem o que é o abuso, como ele pode acontecer e a quem procurar caso precisem de ajuda”, explicou Ivania.
Para a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Rosane Moraes, prevenir e alertar sobre esses assuntos é fundamental para garantir que as crianças e adolescentes possam viver sua infância e adolescência de forma segura. “Precisamos evitar qualquer tipo de abuso e responsabilizar quem cometer esse ato inaceitável.”
Veja:
